domingo, 23 de abril de 2017

TAREFA - VISTO DIA 26/04/17

FAÇA OS EXERCÍCIOS SOBRE AS VOZES VERBAIS.
CONSULTE SEU CADERNO E SIGA O EXEMPLO.
VISTO DIA 26/04/17



1. Complete as frases com um pronome reflexivo:
  1. A criança sujou ______ na terra.
  2. Eles ____ feriram com o canivete.
  3. Vou preparar_____ para a viagem.
  4. Assim nós _____ prejudicamos.
  5. Os rapazes banhavam____ no rio.
  6. Tu _____ machucaste?
2-  Identifique em que voz (ativa, passiva, reflexiva) está cada oração abaixo:
a) A mãe sacrificou-se pelos filhos.
b) O aluno foi repreendido pelo professor.
c) Estes homens plantaram milho.
d) Considero-me aprovado nos exames.
e) Abriram-se várias escolas.
f) O criminoso matou-se, na prisão.
g) Nós faremos a prova amanhã.
3-  Transforme as orações da voz ativa para a voz passiva.
a) Ela despediu a empregada.
b) A empregada serviu o jantar.
c) Teresa regava as plantas.
d) A mãe acariciou o bebê.
e) O carro atropelou o pedestre.
f) Nós recitaremos o poema.
g) Os operários iniciarão a construção da casa.
4- Agora, transforme essas orações da voz passiva para a voz ativa.
a) A valsa foi tocada pelo pianista.
b) A cidade será destruída pelos inimigos.
c) A lavoura foi prejudicada pelos insetos.
d) Esta casa está alugada por meus amigos.
e) Seu livro foi lido por todos os alunos.
f) Esta ordem foi dada pelo diretor.
g) A colega era conhecida por todos.
5- Faça a forma correspondente da voz passiva, usando o verbo mais o pronome “se”:
a)     As aulas foram suspensas.
b)     Sua ordem foi cumprida.
c)     O ladrão foi perseguido.
d)     Os rebeldes foram castigados.
e)     A boa aluna foi elogiada.
6- Complete corretamente as frases usando uma das formas verbais indicadas entre parêntese:
a)     ______ carros em bom estado. (compra-se/compram-se)
b)     ______um apartamento no centro da cidade. (vende-se/vendem-se)
c)     ______ gritos. (ouvi-se/ouviram-se)
d)     ______ todas as luzes. (apagaram-se/apagou-se)
e)     ______ o relógio antigo. (consertou-se/ consertaram-se)
7- Transforme as orações da voz passiva para a voz ativa, usando como complemento do verbo o pronome oblíquo correspondente ao sujeito da voz passiva:
Veja como fazer o exercício.
Ele foi elogiado pelo diretor.     O diretor elogiou.
1) Elas foram atendidas pelo presidente.
2) Eles foram expulsos pelo juiz.
3) Ela foi condecorada pelo prefeito.
4) Nós fomos curados pelo médico.
5) Eles foram aplaudidos pelo público.
8- Transforme as orações da voz ativa para a passiva mudando o pronome oblíquo que é complemento do verbo na voz ativa, pelo pronome reto correspondente na voz passiva.
1. O caminhoneiro avisou-nos.
2. Minha amiga convidou-me para jantar.
3. A polícia o procurará.
4. O povo o aclamou.
5. Nós o encontramos na rua.

BOA SEMANA!
DRIKA

domingo, 9 de abril de 2017

TAREFA - INTERTEXTUALIDADE - VISTO DIA 12/04/17

Interpretação de charges | Intertextualidade

Leia as charges a seguir

Texto 1
Texto 2



1. No texto 1, por que o slogan sugerido por um dos personagens poderia constituir uma proposta interessante? 

a) Qual é o objetivo do chargista ao produzir esse texto usando o humor? 
b) De que forma o chargista emprega a intertextualidade na produção desse texto? 
c) Que recurso o autor utiliza na charge para despertar a atenção do leitor em relação ao enunciado do slogan? 

2. No texto 2, o produtor remete sua leitura a um conto de fadas antigo, atualizando-o. Em que conto ele se baseia? Esclareça sua resposta. 

a) O chargista dialoga com o texto-fonte, criando uma relação intertextual de caráter humorístico entre o conto original e a charge. Explique como o autor trabalhou o humor nessa paródia. 
b) A charge é um gênero textual, cujo conteúdo expressa, em geral, uma crítica social ou política. Qual é a crítica feita pelo autor nesse texto? 

EXEMPLO DE INTERTEXTUALIDADE



Ainda que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos, e não tivesse Amor, seria como o metal que soa ou 
como o sino que tine. E ainda que tivesse o dom da profecia, e conhecesse todos os mistérios e toda a ciência, 
e ainda que tivesse toda a fé, de maneira tal que transportasse os montes, e não tivesse Amor, nada seria... 
(Bíblia, I Coríntios 13)
É ferida que dói e não se sente;
É um contentamento descontente;
É dor que desatina sem doer;
É um não querer mais que bem querer;
É solitário andar por entre a gente; soneto 11 de Luiz Vaz de Camões (Rimas)     
 Intertextualidade com Bíblia, I Coríntios 13 e soneto 11 de Luiz Vaz de Camões
Monte Castelo

Ainda que eu falasse
A língua dos homens
E falasse a língua dos anjos
Sem amor, eu nada seria...
É só o amor, é só o amor
Que conhece o que é verdade
O amor é bom, não quer o mal
Não sente inveja Ou se envaidece...
O amor é o fogo
Que arde sem se ver
É ferida que dói
E não se sente
É um contentamento
Descontente
É dor que desatina sem doer...
Ainda que eu falasse
A língua dos homens
E falasse a língua dos anjos
Sem amor, eu nada seria...
É um não querer
Mais que bem querer
É solitário andar
Por entre a gente
É um não contentar-se
De contente
É cuidar que se ganha
Em se perder...
É um estar-se preso
Por vontade
É servir a quem vence
O vencedor
É um ter com quem nos mata
A lealdade
Tão contrário a si
É o mesmo amor...
Estou acordado
E todos dormem, todos dormem
Todos dormem
Agora vejo em parte
Mas então veremos face a face
É só o amor, é só o amor
Que conhece o que é verdade...
Ainda que eu falasse
A língua dos homens
E falasse a língua dos anjos
Sem amor, eu nada seria...
(Renato Russo – Legião Urbana, “As quatro estações”, 1989.)











domingo, 2 de abril de 2017

TAREFA PARA O DIA 05/04/17

TAREFA - VISTO DIA 05/04/17
Resultado de imagem para atividades apólogo machado de assis

UM APÓLOGO - MACHADO DE ASSIS - ATIVIDADES SOBRE O TEXTO

Um Apólogo

Machado de Assis

    Era uma vez uma agulha, que disse a um novelo de linha:
    — Por que está você com esse ar, toda cheia de si, toda enrolada, para fingir que vale alguma cousa neste mundo?
    — Deixe-me, senhora.
    — Que a deixe? Que a deixe, por quê? Porque lhe digo que está com um ar insuportável? Repito que sim, e falarei sempre que me der na cabeça.
    — Que cabeça, senhora?  A senhora não é alfinete, é agulha.  Agulha não tem cabeça. Que lhe importa o meu ar? Cada qual tem o ar que Deus lhe deu. Importe-se com a sua vida e deixe a dos outros.
    — Mas você é orgulhosa.
    — Decerto que sou.
    — Mas por quê?
    — É boa!  Porque coso.  Então os vestidos e enfeites de nossa ama, quem é que os cose, senão eu?
    — Você?  Esta agora é melhor. Você é que os cose? Você ignora que quem os cose sou eu e muito eu?
    — Você fura o pano, nada mais; eu é que coso, prendo um pedaço ao outro, dou feição aos babados...
    — Sim, mas que vale isso? Eu é que furo o pano, vou adiante, puxando por você, que vem atrás obedecendo ao que eu faço e mando...
    — Também os batedores vão adiante do imperador.
    — Você é imperador?
    — Não digo isso. Mas a verdade é que você faz um papel subalterno, indo adiante; vai só mostrando o caminho, vai fazendo o trabalho obscuro e ínfimo. Eu é que prendo, ligo, ajunto...
    Estavam nisto, quando a costureira chegou à casa da baronesa. Não sei se disse que isto se passava em casa de uma baronesa, que tinha a modista ao pé de si, para não andar atrás dela.    Chegou a costureira, pegou do pano, pegou da agulha, pegou da linha, enfiou a linha na agulha, e entrou a coser.  Uma e outra iam andando orgulhosas, pelo pano adiante, que era a melhor das sedas, entre os dedos da costureira, ágeis como os galgos de Diana — para dar a isto uma cor poética. E dizia a agulha:
    — Então, senhora linha, ainda teima no que dizia há pouco?  Não repara que esta distinta costureira só se importa comigo; eu é que vou aqui entre os dedos dela, unidinha a eles, furando abaixo e acima...
    A linha não respondia; ia andando. Buraco aberto pela agulha era logo enchido por ela, silenciosa e ativa, como quem sabe o que faz, e não está para ouvir palavras loucas. A agulha, vendo que ela não lhe dava resposta, calou-se também, e foi andando. E era tudo silêncio na saleta de costura; não se ouvia mais que o plic-plic-plic-plic da agulha no pano. Caindo o sol, a costureira dobrou a costura, para o dia seguinte. Continuou ainda nessa e no outro, até que no quarto acabou a obra, e ficou esperando o baile.

    Veio a noite do baile, e a baronesa vestiu-se. A costureira, que a ajudou a vestir-se, levava a agulha espetada no corpinho, para dar algum ponto necessário. E enquanto compunha o vestido da bela dama, e puxava de um lado ou outro, arregaçava daqui ou dali, alisando, abotoando, acolchetando, a linha para mofar da agulha, perguntou-lhe:
    — Ora, agora, diga-me, quem é que vai ao baile, no corpo da baronesa, fazendo parte do vestido e da elegância? Quem é que vai dançar com ministros e diplomatas, enquanto você volta para a caixinha da costureira, antes de ir para o balaio das mucamas?  Vamos, diga lá.
    Parece que a agulha não disse nada; mas um alfinete, de cabeça grande e não menor experiência, murmurou à pobre agulha:
    — Anda, aprende, tola. Cansas-te em abrir caminho para ela e ela é que vai gozar da vida, enquanto aí ficas na caixinha de costura. Faze como eu, que não abro caminho para ninguém. Onde me espetam, fico.
    Contei  esta história a um professor de melancolia, que me disse, abanando a cabeça:
    — Também eu tenho servido de agulha a muita linha ordinária!

Texto extraído do livro "Para Gostar de Ler - Volume 9 - Contos", Editora Ática - São Paulo, 1984, pág. 59.


DEPOIS DE LER O TEXTO, FAÇA O QUE SE PEDE.

1- O QUE É UM APÓLOGO? CONSULTE O DICIONÁRIO. DE ACORDO COM O SIGNIFICADO DADO À PALAVRA, VOCÊ CONHECE ALGUM OUTRO APÓLOGO? QUAL?

2- RELACIONE AS COLUNAS, USE O DICIONÁRIO, SE NECESSÁRIO.
A- SUBALTERNO        (    ) CÃO PERNALTO E ESGUIO PRÓPRIO PARA A CAÇA
                                        DE LEBRES,É O MAIS RÁPIDO DOS CÃES;
B- OBSCURO              (    ) COSTURO;
C- ÍNFIMO                  (    ) AQUELES QUE ABREM CAMINHO;

D- COSER                    (    )DE QUALIDADE MÉDIA OU INFERIOR, VULGAR, COMUM
E- GALGO                    (    ) MUITO PEQUENO,INFERIOR, VULGAR,O MAIS
                                        BAIXO DE TODOS;
F- MELANCOLIA        (    ) SUBORDINADO, INFERIOR, SECUNDÁRIO;
G- ALTIVA                   (    ) ORGULHOSO, ARROGANTE, VAIDOSO;
H- BATEDORES          (     ) ABATIMENTO, DESÂNIMO, TRISTEZA;
I- ORDINÁRIA            (     )SOMBRIO, POUCO CONHECIDO,INDECIFRÁVEL.

3- “ERA UMA VEZ” PODE SER SUBSTITUÍDA POR QUAL OUTRA EXPRESSÃO DE SEMELHANTE SIGNIFICADO? NORMALMENTE QUE TIPO DE NARRATIVA INICIA-SE COM ESSA EXPRESSÃO?


4- A EXPRESSÃO “AGULHA NÃO TEM CABEÇA” NA LINGUAGEM CONOTATIVA PODE SER ENTENDIDA COMO: ______________________________

5- DE ACORDO COM O TEXTO, O QUE SIGNIFICA: “DAR FEIÇÃO AOS BABADOS”?
________________________________________________

6- QUAL O TEMA DISCUTIDO NO TEXTO? ASSINALE A(S) ALTERNATIVA(S) CORRETA(S).
(     ) O ORGULHO; (     ) A VAIDADE;   (     ) A HUMILDADE;  (     ) A MODÉSTIA; (    ) A BONDADE;  (    ) A SIMPLICIDADE;  (    ) EGOÍSMO; (    ) PREPOTÊNCIA.

7-  DEPOIS DE RELER O TEXTO ATENTAMENTE, DIGA:
A-  QUE TIPO DE NARRADOR O TEXTO APRESENTA? ATENTE PARA POSSÍVEL MUDANÇA DE FOCO NARRATIVO. JUSTIFIQUE SUA RESPOSTA.

B- ESPAÇO TEMPORAL ( QUANDO): ________________________________
_____________________________________________________________
C- PERSONAGENS: ____________________________________________
D- ESPAÇO FÍSICO (ONDE): ___________________________________
____________________________________________________________
E- FOI UTILIZADO O DISCURSO DIRETO? COMPROVE. _____________
__________________________________________________________

8- DE ACORDO COM O TEXTO, QUEM ERA ORGULHOSA E POR QUE O ERA?

9- “SILENCIOSA E ALTIVA” SÃO QUALIDADES ATRIBUÍDAS A QUEM?

10- HÁ, NO TEXTO, USO DE VOCATIVO? COMPROVE SUA RESPOSTA COM UM TRECHO DO TEXTO, CASO SUA RESPOSTA SEJA POSITIVA.

11- RETIRE DO TEXTO, A ONOMATOPEIA UTILIZADA PELO AUTOR E DIGA O QUE ELA ESTÁ REPRESENTANDO.

12- IDENTIFIQUE:
A-  A PERSONAGEM QUE JULGA O TRABALHO IMPORTANTE, POIS É NELE QUE ESTÁ O SENTIDO DE SUA VIDA:______________________________
B- A PERSONAGEM CUJO INTERESSE É O RESULTADO DO TRABALHO, OS ELOGIOS, FESTAS, O GLAMOUR:_________________________________________________________
C- PERSONAGEM QUE SE AUTO AFIRMA INTELIGENTE:______________

13- QUEM DE FATO É POSSUIDOR DO FAZER, QUE COMANDA O PROCESSO DE PRODUÇÃO:
(    ) A AGULHA; (   ) A LINHA; (   ) A COSTUREIRA.
14- AGULHA, LINHA, BARONESA, COSTUREIRA: ESTABELEÇA TRAÇOS COMUNS ÀS PERSONAGENS MENCIONADAS.

15- QUANTO AO “PROFESSOR DE MELANCOLIA”, PODEMOS CONCLUIR QUE ELE:
(    ) ESTAVA SEMPRE SE DANDO MAL; (    ) QUE ERA FREQUENTEMENTE PASSADO PARA TRÁS;   (     ) SENTIA-SE INJUSTIÇADO;  (     ) RECEBIA O RECONHECIMENTO QUE JULGAVA MERECER;  (     ) ERA FELIZ PORQUE TINHA SEU TRABALHO VALORIZADO.

16- LINHA E AGULHA ERAM SEMELHANTES PORQUE:
(    ) AMBAS ERAM HUMILDES; (    ) AMBAS ERAM ORGULHOSAS; (    ) AMBAS ERAM TRABALHADORAS;  (     ) AMBAS ERAM VAIDOSAS.

17- O QUE VOCÊ ACHA QUE SIGNIFICA “SERVIR DE AGULHA PARA MUITA LINHA ORDINÁRIA”?



BOA SEMANA, WALKERS ♥
DRIKA.